Por PET VET - NOVO Em Releases Atualizada em 05 NOV 2019 - 16H21

Mesa-redonda enfatiza chegada das tecnologias de saúde humana no mercado pet

Discutir ideias para ampliar a rentabilidade e as fronteiras dos negócios da medicina veterinária a partir dos casos da medicina humana foi o intuito de uma mesa redonda que reuniu associações e entidades de classe no último dia da PET VET 2019. Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da ABIMO, foi um dos debatedores.

Reforçando que o mercado pet a cada dia mais acessa tecnologias médicas desenvolvidas para a saúde humana a fim de prover atendimento de qualidade aos animais, Fraccaro trouxe uma visão amplificada sobre esse cenário. “Fui aprendendo que o convívio entre humanos e animais está cada dia mais íntimo. Ao mesmo tempo, noto que toda essa tecnologia desenvolvida pela indústria de saúde humana está chegando de forma bastante acelerada à área veterinária. Assim, é preciso que todos nos acostumemos a essa ideia pois não tenho dúvidas da relevância e grandeza deste mercado”, pontuou.

Pela primeira vez com um pavilhão dentro da PET VET, a ABIMO vem estimulando a inserção da indústria de saúde humana no segmento pet. E esse despertar para um setor em plena expansão surgiu há pouco tempo. “Há três anos a visão dos fabricantes estava centrada nos seres humanos. Há dois anos visitamos a PET VET como ouvintes. Hoje, temos empresas associadas expondo produtos adaptados e até desenvolvidos com exclusividade para hospitais e clínicas veterinárias”, disse Fraccaro.

Ao destacar a necessidade de um trabalho árduo e em conjunto entre os players do segmento, o executivo abriu espaço para um debate sobre a importância das associações. “É fundamental que todos participem de uma associação para defender seus direitos, pois individualmente é sempre mais difícil chegar a algum lugar. Em grupo, todo caminho se torna mais simples e direto”, apontou o superintendente.

Representando João Buck, presidente da ABHV (Associação Brasileira de Hospitais Veterinários), o vice-presidente Marcelus Sanson também reforçou a importância da representatividade em um setor que experimenta uma grande expansão. “Estamos em um patamar muito mais elevado do que nos encontrávamos na década de 1980. Vivemos um divisor de águas e, daqui para frente, as coisas serão muito diferentes. Por isso a representatividade é muito importante, inclusive no âmbito político”, disse.

Marco Aurélio Ferreira, diretor-executivo da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), reforçou essa visão. Ele, que já atuou dentro do congresso nacional durante oito anos como chefe de gabinete da senadora Ana Amélia Lemos, enfatizou que essa aproximação é extremamente válida. “Eu creio no associativismo. As entidades fazem toda a diferença”, disse ao mencionar que a Anahp acompanha, hoje, 340 projetos de lei que impactam diretamente a rotina dos hospitais brasileiros.

A atuação das entidades junto à profissionalização do mercado também foi citada durante a discussão. “O conselho é um facilitador para as profissões. Ele não tem que atacar os profissionais, mas sim atuar junto aos fiscais por uma melhor orientação técnica”, declarou Odemilson Mossero, vice-presidente do CRMVSP (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo).

Dados, inteligência artificial e indicadores – Outro ponto destacado por Marco Aurélio Ferreira, da Anahp, diz respeito à necessidade de todo setor investir na criação de indicadores de desempenho. Segundo o executivo, esses dados são indispensáveis para que o mercado identifique os problemas e possa solucioná-los. “Entendemos que o que não pode ser medido, não pode ser avaliado”, disse.

Para Ferreira, a tecnologia está mudando o mundo de forma muito rápida. “Hoje temos métricas e temos toda uma inteligência artificial para compilar esse conjunto de dados. Assim, um hospital consegue traçar um comparativo com alguma outra instituição com tamanho similar ao seu ou atuando na mesma região. Tudo isso feito via inteligência artificial”, declarou.

Encerrando a mesa-redonda, Andre Prazeres, gerente nacional de vendas da Konig do Brasil, deixou aos participantes um estímulo para que esse debate seja sempre pauta de encontros e eventos do setor pet. “Essa mesa foi apenas uma semente. A discussão precisa ganhar corpo pela experiência das associações e por meio das iniciativas da medicina humana”, finalizou.

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